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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Efeitos da radiação nuclear sobre a saúde humana

Fonte da imagem: G1 Globo


Radiação é o nome dado as ondas eletromagnéticas que se propagam com uma velocidade e energia muito alta que, ao entrar em contato com um determinado tipo de matéria, produz efeitos sobre ela.

Os estudos sobre radioatividade se iniciaram no século XX e foram descobertas as partículas:

            ALFA ( α ): com pouco poder de penetração;
            BETA ( β ): com médio poder de penetração;
            GAMA ( γ ): com alto poder de penetração.

Nas décadas após a 2º Guerra Mundial foram realizadas pesquisas que revelaram que a radiação aumentou a incidência de câncer entre os sobreviventes.

            "Nós, os sobreviventes das bombas, lutamos pela paz e contra a energia nuclear. A radiação é a pior arma que existe. Não tem cheiro, não podemos vê-la, não deixa barulho, não deixa rastro. As pessoas vão sentir seus efeitos ao longo do tempo. [...] Se eu pudesse fazer um pedido ao governo Japonês, pediria para não construirem mais usinas nucleares, não usar mais urânio. A minha missão neste planeta é conscientizar as pessoas, principalmente os jovens, sobre os efeitos da radiação. Ela tem poderes que não se pode conter, nunca mais nem ninguém. Tem gente morrendo até hoje, sofrendo também, pelos efeitos causados pela radiação das bombas atômicas", diz o japonês Takashi Morita, 87 anos.
            Também podem ser encontrados em exposições como essa, os seguintes sintomas:
                        - nauseas, vômito e diarreias;
                        - fadiga, dores musculares, enxaquecas;
                        - deficiências físicas;
                        - sangramentos e queimaduras;

            Os soldados que ajudaram durante os regates na Segunda Guerra Mundial,  não podiam comer nem beber nada na cidade, pois tudo podia estar contaminado. Se a radiação entrar no corpo, não haverá salvação.

Carbono-14

       Também conhecido como Radiocarbono, o Carbono-14 é um radioisótopo natural do Carbono, formado na atmosfera. Tem tal numeração por conter numero de massa 14 (6 prótons e 8 nêutrons). Apresenta, também, meia vida (tempo necessário para desintegrar sua massa), que é de aproximadamente 5730 anos.

       Por volta dos anos 40, o químico Wilard Libby usou um contador Geiger para descobrir a radioatividade do C-14 existente em vários objetos, já que essa radioatividade é instável, e decai a partir da morte de um organismo vivo. Ou seja, para identificar a possível idade de um fóssil ou outros elementos em decomposição, é preciso descobrir a quantidade de C-14: quanto menor, mais antigo o elemento é.

Por Elisandra Mendes e Tainá  Optiz

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