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Um composto químico, uma equação e uma grande explosão. Pode-se explicar o funcionamento da bomba atômica com esta simples frase, porém é necessário detalhar esse processo.
O tipo de urânio utilizado para a fabricação dessas duas bombas, foi o "235", denominado "U-235". Este elemento tem de exclusivo, a capacidade rara de suportar a chamada fissão induzida, ou seja, caso um nêutron se choque com um átomo de U-235, este consequentemente absorverá e se tornará instável, causando uma fissão, um rompimento, dividindo e gerando diversos núcleos, numa reação em cadeia. Cada choque desses átomos gera enorme quantidade de energia e calor.
CURIOSIDADE: O processo entre os rompimentos, ocorrem na ordem de picossegundos (um trilhonésimo de segundo), ou seja, super rápido!
A energia é liberada em forma de calor e radiação gama. Essa quantidade de calor, depende do peso dos nêutrons em choque, que pode ser calculada com a equação E=mc².
Por medidas de segurança, para que a bomba não exploda prematuramente, são feitas implosões no material fissurável, para que os nêutrons não possam entrar em choque com a massa de urânio.
Conhecendo as partes
Uma bomba, como as que foram lançadas no Japão, possuem uma porção urânio enriquecidos na parte inferior e um detonador comum, quando acionado, a massa de U235 fixa ao detonador, vai de encontro à massa U235 da parte inferior.
Por medidas de segurança, caso haja algum tipo de "rompimento", automaticamente são feitas implosões nos nêutrons de U235 da parte superior, tornando assim a bomba inutilizavél.
Fonte da imagem: WIKIPÉDIA |
Por Alisson da Silva
Na equação o m e o c são minúsculos!
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